Duarte Bexiga [Cartoonista]
Duarte Bexiga nasceu em Coimbra, no dia 25 de maio de 1980, em pleno período do retomar das festividades da Queima das Fitas após um interregno de duas décadas. Em virtude deste facto, o seu parto foi realizado pelo seu próprio pai, pois toda a cidade, incluindo os médicos da maternidade, estava alcoolizada a festejar o regresso da festa universitária.
A praxe e a tradição académica viriam, aliás, a alterar por completo a vida de Bexiga: depois de uma adolescência passada a ser vítima dos seus colegas de escola devido ao seu ar de 'cromo', ele descobriu que poderia tornar-se num profissional de sucesso desenhando caricaturas para os livros de curso dos estudantes. Duarte Bexiga não sabia desenhar, mas aquilo que seria um problema em qualquer outra parte do mundo era em Coimbra um pormenor irrelevante, pois todos os seus clientes se apresentavam bêbedos quando iam levantar os desenhos e, portanto, incapazes de perceber a falta de qualidade dos mesmos.
Duarte Bexiga desenvolveu então grande amizade com outro caricaturista de Coimbra, Idalécio Capelo, tão famoso pelo seu traço como pelo seu pincel, principalmente entre as tricanas. Foi da boca de Capelo que saiu a frase - «Tens de fazer amor com os teus desenhos» - que Bexiga tomou como lema de vida. Apesar de inicialmente surpreendido, pois até então o que fizera de mais parecido com aquilo tinha sido limpar-se com folhas de papel de lustro depois de se auto-gratificar, encontrou no papel cavalinho o que lhe escapava no contacto com o sexo feminino.
No final dos anos 90, Duarte Bexiga começou a colaborar em diversos jornais locais. Foi cartoonista n'O Doutor, mais tarde passou para O Professor Doutor e, finalmente, integrou os quadros de O Catedrático. A exposição pública fê-lo procurar desenvolver a sua capacidade técnica e buscar uma abordagem mais profissional. Por isso, especializou-se na utilização da ferramenta Paint, disponibilizada pela Microsoft em qualquer computador. Não era grande coisa, mas como ele continuava sem saber desenhar...
Foi a fama atingida com os seus Paintoons - desenhos caracterizados por uma pobreza franciscana com meia-dúzia de traços mal feitos, mas, por isso mesmo, confundidos com grandes afirmações artísticas e sociológicas - que o levou ao Jornal do Fundinho, já em 2009.
A praxe e a tradição académica viriam, aliás, a alterar por completo a vida de Bexiga: depois de uma adolescência passada a ser vítima dos seus colegas de escola devido ao seu ar de 'cromo', ele descobriu que poderia tornar-se num profissional de sucesso desenhando caricaturas para os livros de curso dos estudantes. Duarte Bexiga não sabia desenhar, mas aquilo que seria um problema em qualquer outra parte do mundo era em Coimbra um pormenor irrelevante, pois todos os seus clientes se apresentavam bêbedos quando iam levantar os desenhos e, portanto, incapazes de perceber a falta de qualidade dos mesmos.
Duarte Bexiga desenvolveu então grande amizade com outro caricaturista de Coimbra, Idalécio Capelo, tão famoso pelo seu traço como pelo seu pincel, principalmente entre as tricanas. Foi da boca de Capelo que saiu a frase - «Tens de fazer amor com os teus desenhos» - que Bexiga tomou como lema de vida. Apesar de inicialmente surpreendido, pois até então o que fizera de mais parecido com aquilo tinha sido limpar-se com folhas de papel de lustro depois de se auto-gratificar, encontrou no papel cavalinho o que lhe escapava no contacto com o sexo feminino.
No final dos anos 90, Duarte Bexiga começou a colaborar em diversos jornais locais. Foi cartoonista n'O Doutor, mais tarde passou para O Professor Doutor e, finalmente, integrou os quadros de O Catedrático. A exposição pública fê-lo procurar desenvolver a sua capacidade técnica e buscar uma abordagem mais profissional. Por isso, especializou-se na utilização da ferramenta Paint, disponibilizada pela Microsoft em qualquer computador. Não era grande coisa, mas como ele continuava sem saber desenhar...
Foi a fama atingida com os seus Paintoons - desenhos caracterizados por uma pobreza franciscana com meia-dúzia de traços mal feitos, mas, por isso mesmo, confundidos com grandes afirmações artísticas e sociológicas - que o levou ao Jornal do Fundinho, já em 2009.